quarta-feira, 25 de junho de 2008

O Horto de Célia

O dia 18 de junho marcou a reinauguração do HORTO DE CÉLIA na Escola Jesus Cristo, onde foi realizada na noite , após as palestras de Wanda Joviano e Geraldo Lemos, uma noite de autógrafos de 'Sementeira de Luz', 'Deus Conosco', 'Inácio de Antioquia' e 'Célia Lucius, Santa Marina'



Este detalhe do caramanchão representa a cabbana onde o Irmão Marinho mora após a sua expusão do Mosteiro.

Crianças aprendem a vida de Célia Lucius




Roseleni Machado, professora de Evangelho da Escola Jesus Cristo, concentrou as atividades didáticas do mês de junho na elaboração de trabalhos com as crianças versando sobre a vida de Celia Lucius.

No detalhe, eles estão desenhando a Ponte Fabricius, por onde a nossa heroína passou na sua peregrinação pelas ruas de Roma.
Vale acrescentar que os trabalhos das crianças estarão sendo apresentados no Painel do Museu de Ciro, um museu da História do Espiritismo na Escola Jesus Cristo, dirigido pelo nosso amigo Benjamim Alves.
Ambos, Roseleni Machado e Benjamim Alves, foram preciosos colaboradores do livro "Célia Lucius, Santa Marina".











segunda-feira, 23 de junho de 2008

Célia Lucius amamentou os seus filhos adotivos?


Cremos firmemente que sim.

Após algumas pesquisas e entrevistas com especialistas, concluímos que esta é a

única hipóstese plausível.

E para honrar o ato de amor realizado por Célia Lucius para nutris duas vezes seus

filhos adotivos vou incluir aqui o pensamento de Aura Celeste em psicografia de

Waldo Vieira (De Coração para Coração) a mim enviada pelo colega Marcus Renato,

pediatra e especialista em Aleitamento Materno, que colaborou com as pesquisas que

no meu entender demonstram a resposta afirmativa da pergunta acima.





"Se dar a vida é atributo da Natureza, amamentar é


transvazar nossa vida noutra vida, derramar nossa


alma, a cada instante, para que outra alma se erga e



viva de nós."






Maria Celeste pela psicografia de Waldo Vieira em "De Coração para Coração", FEB, 1992.

sábado, 21 de junho de 2008

CLÁUDIA E TÚLIA

Cláudia e Túlia

Flávio Mussa Tavares

Estava eu a transitar a pé pelas ruas do centro de nossa cidade neste sábado 21 de junho, ainda sentindo em tudo a referência espiritual à nossa querida Célia Lucius, quando recebi de um marqueteiro de rua uma propaganda de “Conselheira Espiritual”, que “faz e desfaz qualquer tipo de trabalho, simpatias para o amor e todos os fins, oferece respeito, seriedade e confiança, além de garantia imediata e sigilo absoluto.”

Fiquei então a meditar sobre duas personagens específicas do “50 Anos Depois” que buscaram conselheiros espirituais para problemas amorosos.

Uma é Cláudia Sabina, que buscou uma médium que também fazia e desfazia qualquer tipo de trabalho e resolvia necessidades amorosas e para qualquer tipo de fim. O objetivo de Sabina era obter o amor de Helvídio com a morte de sua esposa, sua rival e inimiga figadal.

Outra era Túlia Cervina, que buscou uma reunião cristã genuína por estar sofrendo com o afastamento emocional e físico do marido e obteve, no seu entender uma graça, pois o esposo ficou mais afeto ao lar.

Vemos então dois tipos de pessoas.
Cláudia e Túlia. Cláudia quer a destruição de algo para obter a sua graça. Túlia só se interessa pela sua felicidade conjugal, sem ofender a ninguém.

Dois tipos de ajuda espiritual.
Cláudia procura Plotina, a médium que trabalhava como uma feiticeira, como uma bruxa que entre seus amuletos e apetrechos lia a mente da entrevistada, perscrutava o ambiente e sugeria a malícia refinada. Ensinou a Cláudia, por exemplo, que não devia matar a sua rival, pois o sentimento entre ela e Helvídio era espiritual e só a morte do espírito mataria o liame entre eles. Propôs a Cláudia a simulação de um parto no dia da chegada de Helvídio de uma viagem que durara um ano. Com essa insinuação de traição e adultério, ela mataria a alma de Alba Lucínia e teria o seu amor para sempre. Todavia, como Plotina era mesmo uma médium de alta percepção, sentiu a presença espiritual de Célia Lucius e adiantou que havia uma força do bem poderosa que poderia desarticular todo o plano das trevas.
Túlia buscou uma reunião cristã, conversou com o pregador do Evangelho chamado Policarpo que lhe deu conselhos morais dos quais muito se beneficiou. Policarpo não foi buscado como intermediário de notícias do outro plano ou de facilitador de favores, mas sim como alguém que, portador de sabedoria, poderia elucidar a situação e aconselhar segundo o espírito.

Duas motivações amorosas.
Cláudia era motivada pela paixão possessiva, obsessiva e egoísta. Queria a destruição de um lar harmonioso governado pela afeição, para a construção de uma relação que teria base na paixão erótica.
Túlia era motivada pela carência afetiva, pela admiração ao esposo, pela saudade dos velhos tempos de amizade e pela esperança de que seu marido não se perdesse em desvios de caráter e de que o lar não se desfizesse.
Cláudia é o contra-exemplo. Representa tudo que é abominável em uma mulher. Sensualidade excessiva, desrespeito pela liberdade alheia, egoísmo extremo, desrespeito ao próprio lar, malícia, astúcia, crueldade, cupidez, ambição, espírito rancoroso e odiento. Sua ética de vida é a de uma mulher fútil e grosseira que apenas vê o imediatismo de seus instintos básicos.

Não temos em Túlia Cervina um exemplo de cristã, mas ao menos temos nela um modelo de dignidade. Não é um ideal de mulher apresentado por Emmanuel, mas é um tipo psicológico que vive dentro de uma ética aceitável e coerente com os princípios de qualquer sociedade honrada. Toda mulher tem o direito de tentar salvaguardar o seu lar e ajudar àquelas que tem a sua paz doméstica ameaçada por aventureiras.

Infelizmente no meio espírita há uma grande complacência com o modo de vida moderno.

Tenho visto em várias outras denominações programas de ajuda às famílias com problemas de desajuste, o que é um fato pouco evidente nas instituições espíritas. Isso é uma pena, pois nós somos legatários de um conhecimento tão vasto, que faz um link eterno e indissolúvel entre nossas diversas existências. Nós, mais que todos, temos um compromisso de nos sustentar mutuamente nas possibilidades de desistência nas lutas da vida.

A conclusão deste breve olhar sobre estas duas mulheres do romance de Emmanuel, é que quando se busca o Espiritismo apenas para problemas físicos ou emocionais, mesmo sem qualquer intuito de melhora interior, ainda assim, a espiritualidade se apieda e faz de nós instrumentos de ajuda a quem cumpre com os requisitos da Divina Providência.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Lançamento do livro "Célia Lucius, Santa Marina"




A Noite de 18 de junho de 2008, o Dia de Célia foi na Escola Jesus Cristo inesquecível.
Contando com a presença de Geraldo Lemos Neto que destacou várias passagens do "Sementeira de Luz" e do "Deus Conosco" sobre Célia.

Wanda Joviano, a irmã de Célia e de Alcíone, discorreu sobre a personalidade destas como um espírito que viveu entre nós, mas nunca pertenceu a este mundo.

Após as palestras , dirigiram-se todos ao Horto de Célia da Escola Jesus Cristo, para os autógrafos de "Inácio de Antioquia", "Sementeira de Luz", "Deus Conosco", "Militares no Além" e "Célia Lucius, Santa Marina".

sexta-feira, 6 de junho de 2008

A morte do Irmão Marinho...

...foi seguida da surpreendente descoberta de sua identidade feminina o que para os irmãos que acreditaram em uma estória espúria, causou enorme consternação e arrependimento.