Acordei hoje pensando em nossa generosa benfeitora espiritual!
Não é possível recordar-nos de Célia Lúcius sem que esqueçamos a figura ímpar de Chico Xavier!
Mas hoje é Dia de Célia!
Não queremos fazer do Dia dezoito de junho mais um "dia santo" , quando vamos deixar de trabalhar, viajar, esquecer até mesmo os compromissos espirituais. Disse-nos meu Pai, Clóvis Tavares em uma de suas palestras em 1981:
". E era justo que nós comemorássemos o dia 18 de junho, Dia de Célia. Nós espíritas, que recebemos a benção do livro 50 Anos Depois, por que no plano espiritual, nas esferas de luz, eles também comemoram o dia de Célia. E não apenas o Dia de Célia, mas celebram também com festividades mais intimas mais familiares, até mesmo cada nova edição na terra, do livro 50 Anos Depois. Desse modo, o dedicar-se dias especiais a determinados eventos que falam ao coração em nada é estranho e nem significa ritual algum. É só e somente só, uma festa do coração. E mais ainda para surpresa nossa estas festividades, esses dias consagrados, para usar a expressão de Néio Lucius, dias consagrados à memória dos nossos queridos que estão no mais além, se ligam, muitas vezes, a fatos históricos. Fatos que nós jamais imaginaríamos que possam estar intimamente conectados. Por exemplo, Néio Lúcio diz na mensagem, que de tanto ler e tamanha a curiosidade que me causou, eu gravei as palavras. Diz ele que o dia 18 de junho, em que todos nós na terra e todos do além, lembramos a neta querida, a sua neta querida, a nossa querida Célia, este dia está de alguma forma relacionado à derrota de Napoleão Bonaparte na planície de Waterloo, em 1805.
Há um elemento de ligação entre a história de Célia e este fato histórico. Ele não quis contar qual era a conexão e nós, naturalmente, não perguntamos. Entretanto, a queda de Napoleão Bonaparte, a queda do império Napoleônico, o fim daquelas guerras terríveis da expansão napoleônica, estão ligadas a história de Célia Lúcius. Estes fatos que nós aceitamos e recebemos dos nossos antepassados, são louváveis. No Além, há não só o exemplo de Jesus, respeitando as datas sagradas das festas judaicas o Rosh Hashaná, o Yom Kipur, a dos pães ásimos, a dos Tabernáculos, as festas das luzes. E, sobretudo a Páscoa. Essa Páscoa, tão respeitada, que São Paulo diz que Jesus se tornou a nossa Páscoa. Páscoa quer dizer passagem, que era a festa que recordava para os judeus a passagem pelo Mar Vermelho no tempo de Moisés. Jesus respeitou estas datas. Eu particularmente, não sei se todos concordam com isso, sei que algumas pessoas não concordam, mas eu respeito porque não faz mal nenhum fazer uma festa de amor, de bondade, de carinho e de saudade, dentro do coração, para aqueles que já partiram. Hoje, portanto, para nós, como Kardec fazia segundo o costume francês, no dia de todos os Santos.”
Allan Kardec em 1o. de novembro de 1864 escreveu na sua Revue Spirite, no dia de Finados que na França é também o dia de Todos os Santos:
"Estamos reunidos, neste dia consagrado pelo uso à comemoração
dos mortos, para darmos àqueles irmãos que deixaram a Terra um testemunho particular de simpatia, para continuarmos as relações de afeição e de fraternidade que existiam entre ele e nós, quando eram vivos, e para invocarmos sobre eles a bondade do Todo-Poderoso."
Desse modo queremos fazer do Dezoito de Junho um dia Santo no sentido de vitória da Fé, vitória da vontade, vitória da coragem, do amor, da esperança, da caridade!
Que este dia signifique para nós, que veneramos a memória da Grande Heroína da Fé, Célia Lúcius, a Santa Marina de tantos povos, um marco em nossa luta por nossa renovação psíquica, de nossa nova perspectiva espiritual.
Que Célia, sempre bendita, receba em Sua Glória, nossa humilde e pálida homenagem, a ela rendendo nossa Gratidão imensa.